segunda-feira, 4 de junho de 2012

Sentir ou não sentir, eis a questão!
Como não sentir aquele sentimento que vem com toda força?
É impressionante como o sentimento, muitas vezes, não dá um pingo de bola para a razão.
Ele a ignora categoricamente!
Ok, sei que não devemos lutar com o que se sente, que devemos perceber e aos poucos, ir trilhando um novo caminho.
Mas é difícil pra caramba!
Tornar alguns sentimentos menos intensos é uma tarefa árdua, que parece muitas vezes impossível.
Mas não tem jeito, temos que senti-los, pois afinal só não sente o que está morto!
Sendo assim, que eles venham! Depois o manejamos da forma que for possível!
Ai, ai...

sexta-feira, 9 de março de 2012

Dor, uma palavra tão pequena

Que até tem uma boa sonoridade.

Quando falamos a palavra dor

Não fazemos tanto esforço

Ela sai da boca como se fosse um pequeno suspiro.

Mas entre falar a palavra e senti-lá...

Nossa que abismo!

Tentamos definir a dor de alguma forma,

No dicionário diz: sensação penosa, sofrimento.

Sim, eles fazem parte da dor,

Mas quando ela vem nem a definição do dicionário é suficiente para descrevê-la.

A única coisa que sabemos é que dói,

Nossa e como dói!

E o que fazer com tanto dor?

Senti-la.

É difícil? Sim!

Mas é necessária!

Ai, mas como dói...

domingo, 25 de dezembro de 2011

Às vezes penso que vivo em uma roda

Que não para de girar nenhum segundo

e vai me deixado tonta, tonta...

Sei que devo entrar nessa roda,

até mesmo para poder sair dela

Mas olho para ela e paro.

Só fico olhando.

E mesmo quando tento entrar,

a sensação que tenho é que tudo se repete infinitamente.

Repete,repete, repete...

E com tanta repetição

sempre acabo achando que tudo vai ficar assim do jeito que está,

Que vai ficar ali parado,

que ñ adianta se esforçar para mudar.

Parece que estou fadada,

destinada a viver nessa eterna repetição.

E que tristeza que vem.

O pior é pensar que

mesmo a tristeza parece repetir-se nesse eterno funcionamento.

Produzindo a mesma coisa,

parando no mesmo lugar,

escutando os mesmos discursos.

Ai, ai...onde irei parar?

Aliás, como não parar?

sábado, 12 de novembro de 2011

Minha Alma Clama

Esse foi o primeiro texto que escrevi.
Tá guardadinho desde 2007.
Espero que gostem...

Minha Alma Clama

Minha alma clama...
clama pelo sossego,
que de tão agitado
assusta!

Minha alma clama...
clama pelo encontro,
encontro com a vida,
que apavora na sua velocidade de viver.

Minha alma clama...
clama pela amizade
que diminui a velocidade
para entrarmos na roda do viver!

Minha alma clama...
clama pelo amor,
pelo desamor,
pelo desencontro,
pelo incerto.

Minha alma clama...
clama pelo corpo,
forte, másculo,
sensível e delicado.

Minha alma clama...
clama pelo não-corpo,
que faz contato para transformar-se em
corpo improvisado sem corpo.

Minha alma clama...
clama pela arte,
pela criação,
pela liberdade!

Minha alma clama...
clama simplesmente:
o VIVER!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Medo de viver?!

Após um longo período sem escrever, eis que hoje me surgiu inspiração!
Sei que ela ñ vei do nada hj, q é fruto de um longo processo, mas ela veio. Q bom!!!
O texto fala sobre vida e sua potencia... Para quem me conhece sabe o pq dessa inspiração ter vindo agora!
Espero que gostem!

Medo de viver?!

Nossa como é difícil ter uma vida potente.
Aliás, como é difícil ter uma vida realmente vivida!
São tantos medos...

Mas para que tanto medo?
Será que temos medo de viver?
Isso parece estranho, porém é mais comum do que pensamos.

Medo das incertezas da vida,
de onde o fluxo da vida irá nos levar.

Não vivemos a nossa vida com toda a intensidade que ela pode nos proporcionar.
Tentamos sempre controlá-la.
Transformar algo incerto em em certo.

O problema é:
transformar a vida em algo certo nos leva a morte.
Afinal, a única certeza que temos, realmente, na vida é a morte!
Transformar a vida em certeza é morrer lentamente...

Numa sociedade que adora produzir medo,
como é difícil se libertar da "vida certinha".
Estamos nos transformando em um bando de zumbis; de mortos vivos.
O nosso Resident Evil já está acontecendo!

Enquanto não nos libertarmos dos nossos medos
e da busca incensante de certezas,
estaremos presos a uma vida sem graça; morna.

E aí, quando estivermos no nosso leito de morte virá a pergunta:
Será que vivi minha vida ou fui espectador dela?
Espero que minha resposta seja a 1ª opção!
E a sua?!